Análise Junguiana da Animação da Princesa e do Sapo
Análise Junguiana da Animação da Princesa e do Sapo: A Psique Coletiva na Sombra do Capitalismo
Autor: Ayşe Dilara Bostan
O texto apresenta uma análise psicológica da animação “A Princesa e o Sapo”, que é uma adaptação pós-moderna de um conto de fadas e utiliza elementos narrativos do conto.
O estudo segue a abordagem junguiana, que considera os contos de fadas como portas para o mundo arquetípico e informações sobre os processos psíquicos do inconsciente coletivo.
A análise é feita utilizando o método de Marie Louise von Franz e revela que as atitudes de eros e logos são restabelecidas no filme, principalmente na personagem feminina.
O estudo discute as informações apresentadas pelo conto sobre o inconsciente coletivo em relação à atitude consciente/cultural da Disney, que é compatível com a ideologia capitalista.
A Reconexão com os Arquétipos Femininos
A partir da análise, percebe-se que o filme busca retomar a conexão com os arquétipos femininos, que são frequentemente suprimidos pelo capitalismo.
A personagem Tiana, a princesa do filme, é uma mulher forte e independente, que busca realizar seus sonhos por meio de seu próprio esforço e trabalho duro.
Ela é uma personagem que rejeita os estereótipos de gênero tradicionais, o que representa uma ruptura com a imagem da mulher passiva e submissa presente em muitos contos de fadas.
A Abordagem Junguiana
Por outro lado, a abordagem junguiana sugere que os contos de fadas também podem servir para compensar as atitudes conscientes do coletivo, ou seja, fornecer uma espécie de equilíbrio psíquico.
Isso pode ser observado no filme, uma vez que ele apresenta uma visão mais equilibrada em relação às atitudes de eros e logos, que são, respectivamente, a busca pelo amor e a racionalidade.
A princesa Tiana e o sapo Naveen representam essas duas atitudes, que se complementam e se equilibram ao longo da narrativa.
Resumo
O estudo apresentado neste texto analisa a animação “A Princesa e o Sapo” a partir da abordagem junguiana, utilizando o método de Marie Louise von Franz.
A análise revela que o filme busca restabelecer a conexão com os arquétipos femininos e apresenta uma visão equilibrada em relação às atitudes de eros e logos.
Além disso, o estudo discute a relação entre as informações apresentadas pelo conto sobre o inconsciente coletivo e a atitude consciente/cultural da Disney, que é compatível com a ideologia capitalista.
Palavras Chave: Princesa e o Sapo; Conto; Abordagem Junguiana; Arquétipo.
Mais sobre Ayşe Dilara Bostan
*Res. Asst. PhD., Universidade de Marmara, Faculdade de Comunicação, Departamento de Rádio, Televisão e Cinema, Istambul, Turquia. . O Fantasma do Capitalismo na Animação Princesa e o Sapo. Journal of Cinephilosophy, Special Issue(4) 2022. Recebido: 14.02.2022 Aceito: 14.06.2022
Referências e Obra Completa
* Res. Ver. Dr., Universidade de Marmara, Faculdade de Comunicação, Departamento de Rádio, Televisão e Cinema, Istambul, Turquia. . O Fantasma do Capitalismo na Animação Princesa e o Sapo. Journal of Cinephilosophy, Special Issue(4) 2022. Recebido: 14.02.2022 Aceito: 14.06.2022 -Research Paper-
BOSTAN, Ayşe Dilara. “Prenses ve Kurbağa Animasyonunun Jungiyen Analizi: Kapitalizmin Gölgesindeki Kolektif Psişe”. SineFilozofi Sp. Iss.:224-236.
Link da Obra: https://www.ceeol.com/search/article-detail?id=1090530
Acesso em: 01/03/2023
Velhas e Novas Interpretações de Sonhos
O Fascínio dos Sonhos
Autor: Giacomo Scapinello
O texto aborda a complexidade e fascínio dos sonhos ao longo da história, apontando que a quantidade de teorias e interpretações desenvolvidas é vasta e impossível de ser completamente analisada em detalhes.
O autor apresenta uma visão panorâmica da interpretação dos sonhos ao longo do tempo, desde o Oriente Antigo até os dias atuais, identificando as diferentes características e funções que os sonhos assumiram em cada período.
A Reconstrução dos Sonhos
No primeiro capítulo, o autor reconstrói a história dos sonhos, sem entrar em detalhes específicos de cada teoria, e no segundo capítulo, o autor se aprofunda em algumas das teorias dos estudiosos mais importantes dos sonhos.
O autor destaca as diferentes características e funções que os sonhos assumiram em cada período histórico. No primeiro capítulo, o autor evita entrar em detalhes específicos sobre as teorias de diferentes autores, de modo a apresentar um resumo histórico claro e coerente.
Já no segundo capítulo, o autor se aprofunda em algumas das teorias dos estudiosos mais importantes dos sonhos, destacando os diferentes pressupostos de cada um. Por fim, o autor agradece àqueles que o apoiaram em sua jornada acadêmica, incluindo seu orientador e seus pais.
Manifestações do Inconsciente Humano
O estudo dos sonhos é uma área rica e complexa que tem fascinado estudiosos e pessoas em todo o mundo ao longo da história. Ao longo deste trabalho, foi possível ter uma visão geral de como as interpretações dos sonhos mudaram e evoluíram através dos séculos.
A partir da análise das diferentes teorias e interpretações, é possível perceber que os sonhos têm desempenhado papéis diversos em diferentes culturas e épocas, desde uma visão sagrada e divina até uma manifestação do inconsciente humano.
A diversidade de visões sobre os sonhos é uma prova de como esse fenômeno intriga e desafia a compreensão humana. Por fim, é importante destacar a importância dos sonhos na vida das pessoas e na compreensão do próprio eu.
Os Sonhos Revelam o Profundo
Através dos sonhos, podemos acessar nossos medos, desejos, emoções e pensamentos mais profundos, e isso pode ajudar no processo de autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.
Assim, apesar de ainda haver muito a ser descoberto e compreendido sobre os sonhos, é inegável que eles continuam a intrigar e a fascinar a humanidade, e certamente continuarão a ser objeto de estudo e reflexão por muitos anos.
De acordo com a teoria de Jung, que difere da perspectiva de Freud, os sonhos possuem quatro aspectos principais: são criados pelo inconsciente, possuem uma finalidade, são expressos de forma dramática e são essenciais para a análise psicológica.
Palavras Chave: Sonhos. O Inconsciente. Interpretação dos Sonhos.
Mais sobre Giacomo Scapinello
Estudante da Università Della Valle D’Aosta, Dipartimento di Scienze umane e sociali Corso di laurea in Scienze e tecniche psicologiche. Matricula N. 19D03 094.
Referências e Obra Completa
SCAPINELLO, Giacomo. Velhas e novas interpretações de sonhos. Dipartimento di Scienze umane e sociali Corso di laurea in Scienze e tecniche psicologiche. Università Della Valle D’Aosta. 2021/2022.
Link da Obra: https://univda.unitesi.cineca.it/bitstream/20.500.14084/287/1/TESI.pdf
Acesso em: 26/02/2023
O Inconsciente Coletivo na Música: BTS

Um estudo sobre o inconsciente coletivo encontrado no BTS Dynamite: focando no conceito de arquétipo
Autor: Hyo-kyung Kim
O estudo aplicou o conceito de arquétipo de Carl Jung à música, analisando a relação entre a música popular atual e o inconsciente coletivo.
Foi constatado que o arquétipo do inconsciente coletivo é fortemente revelado na música “Dynamite” do BTS, que possui ênfase rítmica, simplificação de melodias e acordes, melodia de progressão descendente e repetição de motivos curtos.
O estudo sugere que um dos fatores que tornaram “Dynamite” amado por pessoas de todo o mundo está em seus personagens musicais ligados a expressões do inconsciente coletivo no mundo todo.
O Inconsciente Coletivo de Carl Jung
O estudo também menciona a teoria do inconsciente coletivo de Carl Jung, que é um conjunto de ideias primordiais compartilhadas por toda a humanidade, herdadas de nossos antepassados primitivos. Dentro do inconsciente coletivo, há arquétipos, que são formas comuns de fenômenos que transcendem regiões e culturas.
A Música “Dynamite” do BTS
O estudo argumenta que certas características da música, como o ritmo, a progressão melódica descendente e a repetição de motivos curtos, são traços que refletem a presença desses arquétipos no inconsciente coletivo. Ao analisar a música “Dynamite” do BTS, o estudo concluiu que a música contém muitos desses traços arquetípicos, tornando-a um exemplo de como a música popular atual pode estar ligada ao inconsciente coletivo.
A música “Dynamite” é caracterizada por um forte ritmo, melodias predominantemente descendentes e uma alta proporção de repetições de motivos curtos. O estudo sugere que esses elementos contribuíram para tornar a música tão popular em todo o mundo.
Em resumo, o estudo sugere que a música pode ser uma forma de expressão do inconsciente coletivo e que certas características musicais podem refletir a presença de arquétipos nesse domínio mental. Além disso, o estudo aplica essas ideias à música “Dynamite” do BTS e argumenta que a música pode ser popular devido à sua conexão com o inconsciente coletivo.
As Repetições dos Tons
O estudo menciona que a repetição de motivos curtos compostos por cerca de 3 tons ocupa mais de 75% da música. Isso significa que há uma grande quantidade de repetições de pequenos padrões melódicos ao longo da música.
Esses padrões melódicos geralmente consistem em três notas e são repetidos várias vezes ao longo da música.
A repetição de padrões é uma técnica comum na música pop e pode ser uma das razões pelas quais a música Dynamite se tornou tão popular. A repetição de padrões é uma maneira de criar familiaridade na música, e os padrões melódicos curtos e simples podem ser mais fáceis de se lembrar e cantar junto.
Além disso, a repetição de padrões também pode criar um senso de impulso e energia na música, o que pode ser um fator que contribui para o apelo da música Dynamite.
Conclusão
Em conclusão, a prosódia é um elemento fundamental da comunicação humana e desempenha um papel importante na interpretação do significado de uma mensagem. A entonação, em particular, pode mudar completamente o sentido de uma frase ou palavra.
Repetições de tons também são utilizadas para transmitir emoção e ênfase na fala, e podem ser usadas para enfatizar palavras-chave em uma frase ou para indicar sarcasmo ou ironia.
É importante estar atento à prosódia ao se comunicar, tanto para garantir a clareza da mensagem quanto para transmitir a intenção e o sentimento adequados.
Além disso, estudar a prosódia pode ajudar a compreender melhor a língua e a cultura de outras pessoas, permitindo uma comunicação mais efetiva e respeitosa.
Palavras Chave: Carl Gustav Jung, Inconsciente Coletivo, arquétipo, Música Primitiva, Música Infantil, Dinamite do BTS, psicologiajung, círculo, música, música para bebês, BTS dinamite
Mais sobre Hyo-kyung Kim
Afiliação à Universidade Sungkyunkwan da República da Coreia. Principais campos de pesquisa: Estudos Complexos, Estudos Interdisciplinares, Ciências Sociais, Sociologia.
Referências e Obra Completa
KIM, Hyo-kyung. Um estudo sobre o inconsciente coletivo encontrado no BTS Dynamite: focando no conceito de arquétipo. Jornal da Associação Coreana da Indústria de Entretenimento, Vol. 17, Nº 1.
Link da Obra: https://www.dbpia.co.kr/Journal/articleDetail?nodeId=NODE11203634
Acesso em: 23/02/2023

